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Projeto de Documentação de Línguas Indígenas

 

Apiaká | Desano | Haliti-Paresi | Kaiabi-Kawaiwete | Kanoé | Kisêdjê | Karajá


Maxakali | Ikpeng | Ninam | Rikbaktsa | Shawãdawa | Yawanawa

 

A Fundação Nacional do Índio-FUNAI, a Fundação Banco do Brasil e UNESCO, por meio do Museu do Índio, órgão científico-cultural sediado no Rio de Janeiro, realizaram um amplo projeto de documentação de línguas indígenas no Brasil, desenvolvido em conjunto com diversas instituições e pesquisadores.

O Museu do Índio possui longa tradição na área de pesquisa e difusão do patrimônio cultural indígena. Uma parte expressiva do acervo sob a guarda da instituição, formada por documentos textuais e audiovisuais que remontam ao final do século XIX, tem se revelado uma fonte imprescindível para a documentação da diversidade de culturas e línguas indígenas no país.

A documentação das línguas nativas ainda existentes no país –que talvezsejam 150, embora não exista pesquisa conclusiva sobre o assunto - é uma tarefa urgente. É esta, hoje, uma área de pesquisa e tecnológica em pleno crescimento, que mantém laços interdisciplinares (etnologia, arqueologia, história, etc.) e com o desenvolvimento de tecnologias de ponta. A documentação linguística, como é feita hoje, produz acervos digitais multimídia (gravações áudio e vídeo anotadas) que contêm materiais preciosos e preservados, accessíveis às comunidades indígenas e para as futuras gerações de brasileiros. Visando a preservar o patrimônio cultural linguístico dos povos indígenas e a promover o seu acesso, a FUNAI assinou acordos de cooperação internacional e com associações indígenas.

O Projeto, além da preservação de materiais existentes em acervos particulares e em instituições públicas e privadas, está documentando 13 línguas, escolhidas por critérios tais como o grau de ameaça. As equipes são compostas por linguistas e pesquisadores indígenas.

Produtos

Todos os materiais permanecerão em instituições brasileiras, sendo que cópias serão entregues, em formato adequado e acessível, às comunidades envolvidas. O Museu do Índio será o centro de coordenação e de apoio do Programa, além do local de depósito e arquivamento dos materiais documentais produzidos por cada subprojeto.

·         Arquivos digitais multimídia contendo ‘sessões’ gravadas, transcritas e traduzidas

·         Anuência informada documentada

·         Gramática descritiva básica

·         Base de dados lexicais (dicionário)

·         Levantamento e diagnóstico sociolinguísticos

·         Publicações (materiais didáticos, paradidáticos e de pesquisa)

·         Mini-sites

Equipe

Projetos de Documentação de Línguas Indígenas – PRODOCLIN

Composição das equipes dos projetos de documentação:

·         coordenadores científicos: linguistas e antropólogos

·         pesquisadores: doutorandos, mestrandos (equipes multidisciplinares)

·         pesquisadores indígenas (bolsistas e não-bolsistas)

·         colaboradores das áreas de etnobiologia, geografia, pedagogia, nutricionismo, botânica, museologia, etc.

Coordenadora: Dra Bruna Franchetto (UFRJ)

Gestor Científico: Dra Mara Santos (UFRJ)

Gestor Técnico: Rose Costa

Apoio Administrativo: Rosilene Andrade (Museu do Índio)

Conselho Científico:

- Dra Yonne de Freitas Leite (UFRJ, UGF)
- Dra Kristine Sue Stenzel (UFRJ)
- Dr Marcus Rezende Maia (UFRJ)
- Dra Ana Vilacy Galúcio (Museu Paraense Emílio Goeldi)
- Dr José Ribamar Bessa (UERJ) 

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