O projeto documentará a língua Paresi (Família Arawak), variante do Rio Formoso, falada na Amazônia Meridional brasileira. O Paresi tem, no momento, incipiente documentação. O projeto é de caráter participativo, isto é, proverá à comunidade indígena, a partir de treinamento adequado, autonomia em métodos básicos de coleta, arquivamento, documentação, e análise de dados linguísticos.
Os resultados esperados são gravações em aúdio e vídeo de narrativas mítico-históricas, levantamento sociolinguístico, ampliação da base de dados lexicais existente, o início da discussão de uma ortografia e a formação em técnicas de documentação linguística de, pelo menos, um pesquisador-consultor indígena.
O projeto é desenvolvido na Área Indígena do Formoso em aldeia homônima, município de Tangará da Serra. Contudo, contamos com a colaboração de aldeias próximas, tais como: Korehete (JM), Jatobá, Cachoeirinha, Koteroko (Queimada) e Formosinho.
Equipe Atual
- Coordenador do Projeto
Glauber Romling, Linguísta
- Pesquisador Indígena
Jurandir Zezokiware
- Colaboradores
Cacique Justino Zomoizokae - Aldeia Formoso
Nelsinho Zoizomae - liderança
Fernando Moizokero
Elizabeth Akezomaialo
Joscélio Onizokaece
- Mestres - Pajés
Antonio Zonizarece (in memoriam)
Joãozinho da Queimada.
Dona Alice Kezokero (in memoriam)
Dona Agostinha
Equipes Anteriores
- Pesquisador Indígena
Genivaldo Zezokaece
PRODOCLIN
Em breve o visitante terá acesso à Base de Dados - PRODOCLIN - DOC Haliti organizada no servidor LAT.
O trabalho de organização da base de dados é desenvolvido com a autorização dos Paresi, com atenção ao cumprimento da legislação relativa à proteção dos patrimônios material e imaterial indígenas.
MUSEU DO ÍNDIO
Visite a Base de Dados do Museu do Índio e confira o material audiovisual e etnográfico disponibilizado da etnia Paresi: http://base2.museudoindio.gov.br e digite na busca a palavra-chave "Paresi".
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